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ATENÇÃO AO ESPORTE

Atleta pede mais reconhecimento ao bolão após medalha em Mundial

Caroline Vilagrande, atleta do 15 de Novembro de Campo Bom, conquistou uma prata e um bronze na Alemanha

Jorge Grimaldi
Publicado em: 04/10/2023 às 19h:30 Última atualização: 04/10/2023 às 20h:04
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Os últimos meses foram de conquistas e prêmios para alguns atletas de Bolão 16 da região. A sequência de eventos começou em 26 de julho, quando Caroline Vilagrande da Silva, Lucca Zamma, Laura de Souza e Sandro Ely embarcaram para Dusseldorf, na Alemanha, com a seleção brasileira, para a disputa do Campeonato Mundial da Juventude. Os resultados foram excelentes. O Brasil ficou em segundo lugar no quadro geral com 21 medalhas, atrás apenas dos donos da casa. Porém, a modalidade ainda precisa de mais visibilidade e reconhecimento.

Carol Vilagrande durante a competição na Europa | Jornal NH



Carol Vilagrande durante a competição na Europa

Foto: Divulgação

“Meu pai pôde me ajudar, fizemos vaquinha, rifa, muita gente contribuiu para eu poder viajar, mas não teve nenhuma ajuda grande, um patrocínio. Nosso esporte não tem essa visibilidade. As pessoas não conhecem, mas espero que agora, com esses títulos, o esporte possa crescer e abrir portas, além de receber patrocinadores. Queremos que o bolão seja mais valorizado no nosso Estado”, frisa Carol, que conta que os atletas de Santa Catarina tiveram apoio das prefeituras com passagem e hospedagem, e foram homenageados pela Câmara de Vereadores, enquanto em Campo Bom e São Leopoldo a jovem não teve resposta ao pedido de ajuda.

No início de setembro, a Federação de Bolão do Rio Grande do Sul (FBRGS) homenageou os jovens gaúchos com uma placa comemorativa de honra ao mérito pela passagem vitoriosa nas pistas de bolão alemãs. O evento aconteceu no Clube 15 de Novembro, de Campo Bom, entidade onde jogam Carol e Lucca. Laura é atleta da Sociedade Recreativa Ipiranga, de São Leopoldo, e Sandro faz parte da Sociedade Ginástica Novo Hamburgo.

Mundial e Brasileiro

Das 21 medalhas conquistas na Alemanha, Carol ficou com a prata na dupla feminina sub-24 e bronze na equipe mista. “Subir no segundo degrau mais alto do pódio no meu primeiro mundial foi muito gratificante, de uma realização pessoal imensa. Passava um filme na minha cabeça de todas as pessoas que fizeram parte disso. Meu pai e minha mãe, que sempre me incentivaram. Meu irmão, que também pratica, mas não teve a oportunidade de ir para a seleção. Essas medalhas foram um presente para eles”, conclui a jovem.

Lucca venceu duas pratas: uma na dupla masculina sub-18, e uma pela equipe masculina sub-24. Laura foi prata da dupla feminina sub-24. Já Sandro conquistou três bronzes: sprint masculino, equipe mista e individual masculino sub-24, além de uma prata por equipes masculinas.

Recentemente, entre os dias 14 e 17 de setembro, no Esporte Clube Pinheiros, em São Paulo, Carol foi vice-campeã brasileira de Bola 16 representando o 15 de Campo Bom. O pai dela, Henrique Lopes da Silva, que pratica o esporte há mais de 40 anos, era o treinador juntamente com o Lucca Zamma. A atleta teve a 9ª melhor média do campeonato. Também no Brasileiro, Sandro teve a 5ª melhor pelos guris.

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